URSS à CEI

       E aí pessoal tudo bem? Talvez sim, talvez não, por conta da volta às aulas amanhã (meme de uma música triste), portanto, estou postando agora o meu último trabalho sequencial, já que já é o 4° ou 5º trabalho postado seguido. Então, se estava ansioso para o próximo review de livros, amanhã vai ter! Vamos fazê-lo um grande comeback!
       Isso é tudo por agora, então sem enrolação, leiam o meu trabalho de geografia de 14 de outubro de 2018. Falou!


     Introdução
   Neste trabalho apresento a transição da URSS à CEI: explicando as bases da URSS, sua economia, política, fim e a criação da URSS, dando espaço à expansão máxima do Império Russo, do governo de Gorbachev e dos programas Perestroika e Glasnost.

     Império Russo

   O Império Russo foi um período da história russa em que o sistema de governo era a Monarquia Absolutista (entre 1721 a 1906) e depois uma Monarquia Constitucional (1907 a 1917), em que todo o território era governado por um imperador, o Czar. Esse período de quase 200 anos foi marcado pela enorme expansão territorial, atingido pela geração de 10 czares, entretanto, a expansão parou no nono czar.
   Pedro, o Grande (1721 a 1725), fundou o Império Russo e foi destacado pela expansão territorial ao sul, oeste e leste. Seus sucessores foram: Catarina I (1725 a 1727); Pedro II (1727 a 1730); Ana da Rússia (1730 a 1740); Isabel I (1741 a 1761); Catarina II da Rússia (1761 a 1796); Alexandre I (1801 a 1825); Nicolau I (1825 a 1881); Nicolau II (1894 a 1917). O último czarista foi executado pelos bolcheviques e trouxe o fim do imperialismo czarista. O auge da expansão territorial russa foi da região do Cáucaso (oeste), Mongólia (sul) e Alasca (leste), que é retratada nessa imagem:

     Formação da URSS

   A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, ou URSS, foi criada oficialmente em 1922 pelo líder da Revolução Bolchevique, Lênin. A Rússia liderava uma federação de 15 repúblicas (Rússia, Ucrânia, Bielorrússia, Transcaucásia, Estônia, Lituânia, Letônia, Moldávia, Geórgia, Armênia, Azerbaijão, Uzbequistão, Cazaquistão, Uzbequistão, Turcomenistão, Quirguistão e Tadjiquistão.
   Em 1905, as insatisfações da população russa estavam muito altas, causando a chamada Revolução Russa de 1905, que é muitas vezes retratada como um começo de seu sucessor, a Revolução Russa de 1917, esta que mudaria e transformaria a estrutura do país. Em 1905, o czar Nicolau II perdeu a admiração total de seus súditos, mas conseguiu se sustentar no poder até 1917, ano que foi condenado e executado. A revolução foi movimentada pelo Partido Bolchevique (liderado por Lenin), que reunia um grupo mais radical e que defendia mudanças através da ação revolucionária.
   Após a ideia soviética ter se espalhada bastante ao redor do mundo, Lenin criou a URSS, que seria uma união dos países que adotaram o socialismo para se tornarem uma única federação liderada pela Rússia. Esse grupo foi a primeira expansão comunista já feita no mundo.

     Economia da URSS

   Até o ano de 1970, a URSS estava em um grande crescimento econômico. Por se tratar de um país com bases comunistas, ela passou ilesa pela Crise de 1929, que abalou profundamente vários países capitalistas. Isso fez com que os valores da União Soviética aumentasse bastante, a tornando uma fornecedora de produtos. Além disso, quando a Segunda Guerra Mundial terminou, a União Soviética era uma das maiores potências econômicas do mundo, fazendo com que o mundo se dividisse entre as formas de governo capitalista (liderada pelos Estados Unidos) e comunista (liderada pela União Soviética), iniciando em 1947 a Guerra Fria.
   Após uma época de prosperidade, Leonid Brezhnev se tornou presidente da Rússia, de 1970 a 1980. Brezhnev suprimiu diversas reformas que seu antecessor Nikita Kruschev, causando menos mobilização social e queda de produtividade, pois Brezhnev investiu pesadamente no armamento militar. O governo ficava cada vez mais autoritário, principalmente após o acontecimento do ano de 1968 (conhecido como Primavera de Praga), quando Tchecoslováquia implantou reformas para que o país se descentralizasse do comando soviético. Após algumas tentativas fracassadas de negócios e acordos, soviéticos invadiram o país. Assim, para que nenhum outro país de sua esfera de influência desobedecessem Moscou, foi implantada a Doutrina Brezhnev, uma política de diretriz externa que permitisse a força militar para garantir o apoio de suas fronteiras. Com essa doutrina, a União Soviética mandou tropas para o Afeganistão. Isso fez com que houvesse mais insatisfação interna, por conta do alto custo econômico e muitas perdas de vidas.

Queda da URSS

   Em 1985, Mikhail Gorbachev sucede Brezhnev, que morrera em 1982. Sendo uma pessoa apoiada pela velha guarda e militares, Gorbachev começa suas mudanças políticas: retira suas tropas de Afeganistão; reaproxima a União Soviética com os outros países da Europa e desfaz a doutrina Brezhnev; e inicia negócios com os Estados Unidos, principalmente sobre limitação e controle de armas nucleares.
   Dois programas foram fundamentais no governo de Gorbachev:

      Perestroika (1986)

   Significa reestruturação. Fez com que o governo promovesse o multipartidarismo e empreendedorismo para crescer a economia.

      Glasnost (1988)

   Significa abertura. Promoveu gradualmente a liberdade de imprensa e expressão e libertação de políticos presos.
   Mesmo com que a maioria da população do mundo tivesse aprovado os programas, quase ninguém da União Soviética gostou. Dois grupos protestantes surgiram: os Liberais, que achavam as reformas eram “muito tímidas” e com pouco efeito; e a Linha-dura, que achava o governo liberal demais. Em 1988 desencadeia uma sequência de protestos nas repúblicas soviéticas: os Países Bálticos, que foram anexadas depois da Segunda Guerra Mundial; o Cáucaso, pois as diferenças das repúblicas criavam um clima de tensão; e a Ucrânia, a segunda maior potência soviética, que defendia a independência.
   No ano de 1990, a Linha-dura faz um golpe de Estado, mas eles se rendem 3 dias depois, após as tropas leais ao governo e a população (liderados por Boris Yeltsin, rival de Gorbachev).
   No mesmo mês, a Ucrânia declara sua independência. Esse acontecimento é muitas vezes retratada como um dos fatores centrais da dissolução da URSS, pois a Rússia não conseguiria enfrentar uma crise sem a Ucrânia, esta que não abriria mão de sua autonomia. Após essa independência, nós próximos 4 meses, outras 9 repúblicas declararam independência. 

     CEI (Comunidade dos Estados Independentes)

   Com a desintegração da URSS, a Federação Russa, junta com a Ucrânia e a Bielorrússia, inciaram em 8 de dezembro de 1991 uma reunião propondo uma substituição da URSS por um grupo autonômico, ou seja, os Estados recém-independentes manteriam uma cooperação econômica com a Rússia, porém, respeitando a soberania política de cada nação. A CEI foi oficialmente criada no dia 21 de dezembro de 1991. Dos 15 países, apenas 3 recusaram de se integrar, sendo esses a Estônia, Letônia e Lituânia, pois haviam sido anexadas à URSS a contragosto, possuindo uma situação tensa e rival com a Rússia, preferindo se ingressar na União Europeia.
   As principais causas dos países terem aceitado o programa foi que haveriam uma dificuldade nos países recém-independentes de terem uma economia individual, pois a Rússia possuía 60% da produção industrial, a Ucrânia 20%, a Bielorrússia 10% e os demais somando 10%. Esta desigualdade industrial fez com que dependessem entre si da produção industrial e de seu mercado de consumo. A Rússia também se autodeclarou única sucessora da União Soviética, herdando as dívidas e a moeda desvalorizada. Ainda sim, muitas desentendimentos acontecem na CEI. Um exemplo muito claro é entre a Rússia e a Ucrânia, pois a Rússia apoia a independência da Criméia, região da Ucrânia.

     Conclusão

   Para concluir, devo ressaltar que a URSS foi o primeiro experimento de governo socialista do mundo, e mesmo que tenha levado a crises econômicas, políticas e sociais, a expansão de um novo governo foi importante para o mundo até hoje. Sua sociopolítica foi uma das principais que apoiou a queda da aristocracia e fez com que governos do mundo reconhecessem que é o povo que faz um país crescer, e que o governo é um grupo que os lidera e organiza, mas ainda sim, é o servo da população. O resultado pode não ter sido satisfatório, mas certos ideais intocáveis.

Bibliografia

https://www.infoescola.com/geografia/comunidade-dos-estados-independentes-cei/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Primavera_de_Praga
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Russo
https://www.significados.com.br/urss/
https://www.infoescola.com/historia/uniao-sovietica/
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=345
https://www.suapesquisa.com/historia/uniao_sovietica.htm
https://www.suapesquisa.com/historia/imperio_russo.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Expans%C3%A3o_territorial_da_R%C3%BAssia
https://www.youtube.com/watch?v=4eq30dGYl0U&t=447s
https://pt.wikipedia.org/wiki/Colapso_econ%C3%B4mico_da_Uni%C3%A3o_Sovi%C3%A9tica
https://www.youtube.com/watch?v=4eq30dGYl0U&t=121s
https://pt.wikipedia.org/wiki/Era_da_Estagna%C3%A7%C3%A3o